Existem 3 tipos de concessionárias: as que vão falir, as que estão sobrevivendo e as que lucram muito. E quando se fala em negócios que vendem muito, eles possuem algo em comum: Storytelling, eles vendem através de histórias. Neste artigo, aprenda a utilizar storytelling para concessionárias.
Eu tenho quase certeza que você já se pairou com campanhas publicitárias e comerciais que contam histórias.
Não precisa ir muito longe.
Quando se fala em vender através de histórias, não significa que irá contar a história daquele produto específico. Mas, o que é necessário fazer é atrelar uma história ao produto, buscando criar conexão com seu público.
Antes de mais nada, você deve entender o que é Storytelling. Por mais que o nome seja um pouco complicado, o conceito é simples.
Conteúdo
O conceito de Storytelling
A arte de criar histórias, narrativas e enredos elaborados para produzir conteúdo é chamado de Storytelling.
Leia mais sobre Storytelling aqui.
Acima de tudo, esse conceito pode ser aplicado em quase tudo. O único pré requisito é querer envolver o espectador através de uma história e fazer com que ele tome uma ação específica posterior baseado no desejo do escritor.
Recentemente, com o “boom” das vendas do digital, ele é muito utilizado na área de vendas e marketing.
Ou seja, basicamente, é o conceito de vender através de histórias.
Mas, você precisa entender que não basta apenas criar uma história aleatória, incorporar no seu produto e vender para que suas vendas aumentem.
Antes de tudo, você precisa responder uma pergunta.
Você conhece o seu público?
A princípio, antes de criar uma estratégia consolidada de marketing, é necessário entender para quem se quer vender.
E, para isso, é necessário entender a diferença entre Persona e Público alvo.
Ainda mais, depois de trabalhar esses dois pontos e entender bem o perfil do cliente ideal é possível entender as aspirações, desejos e sentimentos dos potenciais clientes. Com todos esses pontos explícitos e listados, pode-se criar histórias que geram conexões verdadeiras.
Agora, meros seguidores podem se tornar fãs fieis de qualquer negócio.
Vamos ver alguns exemplos famosos.
Exemplos de Storytelling
The wall street Journal
Essa carta de vendas foi responsável por vender mais de 1 bilhão de dólares.
Tudo isso com uma história.
A carta cria um cenário fictício de comparação entre duas pessoas, uma que consumia o produto vendido e outra não.
Ao mesmo tempo, esse tipo de ação cria conexão no público alvo e o insere em um mundo novo, onde a única coisa que importa é a obtenção do produto que se vende.
É um clássico do storytelling.
A despedida da Kombi (Volkswagen)
Analogamente, essa campanha não tem como objetivo principal vender algo, considerando que é uma despedida.
Mas, ele toca as pessoas pois algo inanimado ganha vida e toda a história é contada em uma visão jamais vista anteriormente. Com isso, a marca ganha credibilidade e o público cria empatia, gerando a possibilidade de consumir algo da marca em um momento posterior.
Dessa forma, é um ótimo exemplo de storytelling para concessionárias.
Storytelling para concessionárias: Vendendo veículos através de histórias
Antes de mais nada, não existe uma fórmula mágica que fará uma história aumentar suas vendas com uma campanha. É mais uma situação de tentativa e erro. Em suma o aprendizado do modelo que funciona para o público vai chegar.
Nesse ínterim, outra maneira para se ter ideias é ter referências externas, que podem servir de inspiração para esses imensos testes que serão feitos em campanhas.
Ainda mais, com sua persona bem definida, segue um passo a passo para a criação de um processo de storytelling para concessionárias:
- Buscar inspirações de histórias
- Criar campanha
- Revisar campanha
- Rodar a campanha
- Analisar a campanha
- Documentar erros e acertos
- Recomeçar do ponto 1
Não existe fórmula mágica, quanto mais se repetir esse processo, mais inteligência será criada sobre o público e mais campanhas assertivas serão criadas.
Então, isso quer dizer que deve-se começar imediatamente.
Analisando o contexto geral da propaganda, existem algumas categorias de histórias que podem ser utilizadas para venda de veículos.
Histórias reais
As histórias reais, funcionam coerente com o gatilho de prova social para o público. Isso quer dizer que “se as pessoas estão usando, eu também quero usar!”.
Acima de tudo, nessa categoria, é possível utilizar histórias de clientes ou outras pessoas que tiveram uma experiência passível de uma história com um veículo vendido ou algum serviço prestado. Em campanhas mais ousadas, pode-se utilizar até veículos de terceiros de uma maneira que enalteça o seu.
O que não pode mudar aqui é que a história tenha realmente acontecido. O público ama uma boa história, mas condena histórias de mentira.
Na venda de veículos, um cliente pode contar uma história que passou com o carro ou uma aventura que teve o veículo como herói. É óbvio que o veículo não pode ser o vilão da história, isso vai causar um efeito contrário ao desejado.
É uma linha muito tênue.
Histórias fictícias
Antes de tudo, essa é talvez a forma mais comum de Storytelling.
Nesse sentido, uma nova história (ou até um novo universo) será criada para ilustrar a campanha. Analogamente, por ser algo que realmente não existe, a criatividade vai ser mais essencial.
No caso do Wall Street Journal, foi o que aconteceu. Criou-se todo um ambiente para ilustrar o ponto da carta de vendas.
Já o universo do comercial visto anteriormente da kombi mostra bem como fatos reais podem ser explorados para criação de uma história fictícia.
Para vender um carro, pode-se criar um novo universo para ilustrar o quão o produto pode ser desejável no mundo real.
Histórias de terceiros
A princípio, aqui, o trabalho será feito em cima de histórias existentes, tanto reais quanto não.
Tal qual um bom exemplo são quando filmes, livros, séries e outras histórias aparecem em campanhas publicitárias. Mais uma vez, o conhecimento sobre o público vai ser um ponto chave aqui, pois é necessário entender os gostos e preferências do potencial cliente na hora de utilizar uma história já existente.
Use com criatividade e sabedoria. Nessa fase, entender o público para que se anuncia é tão essencial quanto em qualquer outra categoria. Um chute errado pode causar alguns prejuízos.
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